terça-feira, 3 de abril de 2012


Família de espanhol morto no Dops quer monumento
Missa em Barcelona que homenageou o espanhol Miguel Sábat Nuet

Estamos na discussão sobre a "Comissão Verdade" e nada mais que de repente a família do espanhol Miguel Sábat Nuet, que morreu em 30 de outubro de 1973 no Dops, em São Paulo, quer que um monumento seja construído no Memorial da Resistência para lembrar de forma permanente os 475 mortos e os 20 mil presos durante a ditadura militar no Brasil.

Claro que a família não está preocupada com 474 mortos restantes e sim com o espanhol que eles tanto veneram. Acho muito bonito quando uma família venera seu ente querido que morreu, mas daí a querer que o governo de um outro país que não o seu, reverencie um estrangeiro, vai daí uma distância muito grande.  

A ideia do projeto, que a família de Miguel Sábat pretende levar ao governo brasileiro, lógico, calçado em conjunto com outros familiares de desaparecidos políticos, foi divulgado no sábado em Barcelona, durante uma missa privada em homenagem a Nuet.

Agora, por que esses espanhóis não se preocupam com os absurdos que vêm acontecendo nos aeroportos da Espanha quando chegam brasileiros incautos e são submetidos a uma verdadeira tortura mental e moral antes de serem repatriados?


Depois dessa só posso dizer: "Os espanhóis são tão bonzinhos..." 

Um comentário:

Bernardo Ventura Nunes disse...

Mas se já demos guarida a um bandido italiano como o Cezare Battisti, por que não dar dinheiro para um espanhol?
Se a moda pega e essa 'verdade' petista continuar, vamos não só acabar com as Forças Armadas como vamos internacionalizar a folha de pagamento dos anistiados.
Brasília