Doar sangue é salvar
vidas
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Uso
político de festas promovidas com as verbas do Turismo
Cartaz
da edição de 2009 de festa agropecuária em Ilha Solteira, mas isso acontece
todos os anos em qualquer ponto deste País
“Festa
do interior” sempre tem dinheiro público. É o prefeito que quer eleger alguém
na próxima eleição, é o deputado federal ou o senador que está cabalando votos
para o presidente que é seu aliado, mas sempre com o dinheiro do povo bancando
a festa.
Agora
uma ação coordenada do Ministério Público Federal em São Paulo (MPF) quer
atacar este ralo de dinheiro público que produz dividendos eleitorais. E tudo
vai começar pelas festas no interior do País que são promovidas com recursos do
Ministério do Turismo.
Como
em ano eleitoral essas festas tornam-se um celeiro de votos, logo no primeiro
movimento, a Procuradoria da República em Jales, noroeste do Estado, ajuizou,
de uma só vez, 31 ações de improbidade administrativa contra 83 pessoas, sendo
39 prefeitos e ex-prefeitos, o ex-deputado federal Vadão Gomes, do PP e 43
intermediadores de shows para festas.
A
ofensiva, que terá frentes em todo o País, foi apresentada à 5.ª Câmara de
Coordenação e Revisão, da Procuradoria-Geral da República, em Brasília,
responsável pela defesa do patrimônio público.
Auditoria
da Controladoria-Geral da União, concluída em 2011, comprovou a extensão das
irregularidades nos repasses do Ministério do Turismo para esses eventos. Mas
isso não quer dizer que os outros órgãos do governo estejam fora dessa “farra
do boi”.


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