terça-feira, 2 de novembro de 2010

COMENTANDO AS NOTÍCIAS
É hora de montar equipe






José Dirceu ainda não
se pronunciou





Depois da eleição vem a arrumação da casa e é neste momento que se vê o tamanho dos acordos. Para montar o ministério, a Dilma vai ter que, assim como o Lula, lotear o governo. São muitos aliados e poucos cargos.

Mas destes cargos alguns já estão ocupados. Do governo Lula virão todos aqueles que se envolveram nas “maracutaias” passadas. O Paulo Bernardo, ministro do Planejamento de Lula e que segurou a “pemba”, não deixando os escândalos atrapalharem muito a candidata, lógico, deverá ficar na sala ao lado, a sala das “negociatas” ocupandor a Casa Civil, que pelo jeito continuará a ser o COVIL.

No governo Lula, Antonio Palocci saiu como um “pilantra” quando quebrou o sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa. Agora, como o homem de confiança na campanha política da Dilma, ele volta ao governo. Ou no Ministério da Saúde ou ainda na Petrobras. Mas o certo e que em qualquer das duas posições ele irá na certa fazer “trampolinagem”.

Mesmo com o Mantega lutando para ficar, pelo visto o atual secretário de Política Econômica, Nelson Barbosa deverá desbancá-lo. Para o Banco Central deverá ir o atual presidente do BNDES, Luciano Coutinho.

Como a equipe de campanha de Dilma mostrou-se eficiente em enganar a Justiça Eleitoral, o ministro da Justiça deverá ser o José Eduardo Cardoso, deputado federal do PT paulista e que foi um dos coordenadores da campanha. E como o ministro da Justiça será esta pessoa de total confiança, o Ministério das Cidades será entregue ao Fernando Pimentel. Assim sendo, quando o Pimentel resolver montar os próximos dossiês, já estará ao lado do ministro da Justiça para segurar a “rebordosa”.

Edison Lobão, o parceiro de Dilma nos apagões, voltará a ocupar Minas e Energia. A Agricultura continuará nas mãos do agora vice-presidente, Michel Temer, que vai manter por lá, o seu afilhado Wagner Rossi.

Aloísio Mercadante terá no Ministério o seu prêmio de consolação pela derrota em São Paulo e fica com o Planejamento, já Maria das Graças Fortes, atual diretora de Gás e Energia da Petrobras, vai ter uma disputa de “quebra de braço” para derrubar Palocci da Petrobras.

Estes são alguns dos cargos que já estão apalavrados, mas nada que possa ser uma realidade. Afinal, José Dirceu ainda não falou o que quer e muito menos, como quer a coisa.

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