Sérgio Cabral está preocupado
pois o tempo está correndo
e a eleição chegando
Sérgio Cabral está literalmente em uma saia-justa. Aguém tentou se passar pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e, como se fosse ele, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que arquivasse uma ação que pode levar a uma revolução nos direitos civis no Brasil.
No dia 5 de março de 2008, chegou ao STF um documento atribuído ao governador e à procuradora-geral do Estado, Lúcia Léa Guimarães Tavares, pedindo a extinção do processo no qual Cabral sustenta que os casais homossexuais devem ter os mesmos direitos que os heterossexuais em relação a dispositivos do Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Rio, como concessão de licença, previdência e assistência.
Logo no dia seguinte à chegada do documento falso, Cabral reagiu imediatamente. Em nome do governador, o procurador do Estado Alde Santos Junior protocolou uma petição no Supremo avisando ao relator da ação, ministro Carlos Ayres Britto, que o governador não era o autor do pedido de arquivamento da ação. Santos requereu que, “diante da gravidade do fato”, fosse determinada a apuração da autoria do documento falso. Já em 11 de março de 2008, Ayres Britto ordenou o encaminhamento “urgente” de cópia completa dos autos à Procuradoria-Geral da República, para que a falsidade fosse investigada.
Agora, passados quase dois anos do episódio, o STF ainda não foi informado sobre o resultado das investigações. Em setembro o tribunal foi informado pela Polícia Federal de que um inquérito policial tinha sido aberto na Superintendência do Rio de Janeiro para apurar o caso.
Enquanto isso, Sérgio Cabral fica mal na fita com a “turma do arco-iris”.
Um comentário:
Falar de gay e negro agora ficou difícil.
Cuidado Sérgio que eles são maioria e resultado dos votos nas urnas, hoje em dia dependem muito deles.
Vanda Neves
Botafogo - RJ
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